segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Janis Joplin completaria 70 anos neste sábado (20) A cantora foi livre na vida e na música, mas se foi cedo, aos 27 anos.

Houve um tempo em que a igualdade era um sonho e a liberdade, música. Na época dos protestos, festivais, blues e rock'n roll, uma voz se tornou incomparável. Na época que os homens dominavam os palcos, uma jovem inesquecível: a texana Janis Lyn Joplin. Era o ano de 1967. Com a banda 'Big Brother and the Holding Company' ela virou do avesso o público do Monterey Pop Festival, a primeira grande aparição. Depois do show, Janis Joplin assinou com uma gravadora e conheceu a fama - nem tão desejada. Janis foi parte da geração beat, seguiu a cartilha dos viajantes, dos anti-materialistas, da vida espontânea. O mundo dela não tinha regras. No palco, apresentações incendiárias, performances livres e intensas, sucessos eternizados. Fora dos palcos, uma vida amorosa turbulenta e o consumo de álcool e drogas. No Brasil, chegou a ser expulsa do tradicional Copacabana Palace. Tinha nadado pelada na piscina do hotel. Janis Joplin só conheceu o auge da carreira. Da euforia ao desespero, morreu três anos depois do primeiro grande show. Ainda faltavam duas faixas do último disco para serem gravadas quando ela teve uma overdose de heroína no quarto do hotel. Entrou para a macabra lista do rock dos mortos aos 27 anos. E agora, quando completaria 70 anos, mostra que os mitos nunca morrem.