quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O Queen não foi o maior da história', diz autor de livro sobre o grupo

Phil Scutliffe escreve sobre música desde 1974 e jamais foi um “especialista” em Queen. Alguns anos atrás, porém, recebeu um convite: era para fazer um texto biográfico sobre a influente banda britânica formada por Freddie Mercury, Brian May, Roger Taylor e John Deacon, cujo auge se deu nas décadas de 1970 e 80. A encomenda integra um livro ilustrado que saiu lá fora em 2009 e acaba de ganhar versão nacional. Ainda que o principal atrativo de “Queen: história ilustrada da maior banda de rock de todos os tempos” (Editora Globo) sejam mesmo as fotos – e outras imagens que compõem a iconografia do grupo –, o nome que lemos na capa é o de Sutcliffe.
Ele, a propósito, prefere o título original, Queen: the ultimate illustrated history of the crown kings of rock – ou “Queen: a história ilustrada definitiva dos reis coroados do rock”, em tradução livre. Nesta entrevista ao G1, por telefone, o autor fala também sobre “a coragem de Freddie Mercury”, sobretudo em seus últimos dias. Nesta quinta-feira (24), faz exatamente 20 anos que Mercury morreu, vítima de complicações decorrentes da Aids. A seguir, os principais trechos da conversa com Scutliffe.
G1 - O que você acha do título que o livro recebeu no Brasil?
Phil Sutcliffe - Oh! (risos). É um título diferente do original... Eu acho que the crown kings of rock é muito melhor. E não só por causa da ironia, por ser uma banda chamada Queen, a coisa da realeza... Pessoalmente, eu não os chamaria assim [a maior banda de rock de todos os tempos]: trata-se de uma das grandes bandas da história.
G1 - Qual seria, então, a maior banda de todos os tempos?
Sutcliffe - Na minha opinião? Quando você se depara com essa pergunta, você tem de dizer a coisa mais óbvia, clichê: os Beatles.
G1 - Já que é assim, qual a segunda maior?
Sutcliffe - Não sei se você os considera uma banda, mas os meus favoritos de todos os tempos – até mais que os Beatles – são o Bruce Springsteen and the E Street Band. Eu estou fazendo um livro sobre eles, um livro que parece não ter fim. Eu preciso viver por tempo o suficiente para conseguir terminá-lo (risos).
G1 - De onde veio a ideia de escrever sobre o Queen?
Sutcliffe - O convite veio do editor, que fica em Minneapolis [EUA]. É algo comum, que acontece no jornalismo em toda parte: o amigo do amigo de alguém veio e disse: “Phil, você sabe um pouco de Queen, gosta de Queen, então por que não escreve?”. E, na verdade, eu já tinha escrito um livro sobre o AC/DC para esta mesma série da editora, com o mesmo formato – “a história ilustrada de...”. Mas é claro que existe uma equipe [de pessoas envolvidas], pesquisadores do acervo fotográfico. Esse é o lado embaraçoso de ter o meu nome na capa. Escrevi mais que qualquer outra pessoa [neste livro], concordo, mas há outros 20 e tantos escritores.
G1 - Você já tinha escrito sobre o Queen antes de receber essa proposta?
Sutcliffe - Sim, sim. Escrevo sobre o Queen desde os anos 1970, mas não era exatamente uma especialidade minha, e jamais tinha escrito um livro. [Antes disso] a maior coisa que tinha feito sobre o Queen era uma entrevista com o Brian May, em 1991, para uma matéria de capa da “Q Magazine” [revista de música].
O estranho para mim é que você normalmente odeia quando mentem para você, mas eu acho que Brian estava absolutamente certo ao mentir para mim. Eu o admiro, foi uma boa coisa: uma desonestidade completamente justificável, porque Freddie não queria que isso se tornasse público. "
Phil Sutcliffe, jornalista britânico
G1 - A sua opinião sobre a banda mudou depois de ter escrito o livro?
Sutcliffe - Tenho certeza que sim. Aprendi muito mais sobre eles, e acho que Freddie foi o mais surpreendente. Porque ele é originalmente de Zanzibar [antiga colônia britânica, na África] – quer dizer, você já ouviu alguém lhe dizer que é de Zanzibar? É bastante inusitado. E ele também passou um tempo na Índia [de onde eram seus pais], porque tinha sangue indiano, obviamente. Freddie é quase de outro planeta, e isso está em sua personalidade e em seu background, em sua cultura.
G1 - Dentre as histórias que descobriu por causa do livro, qual mais lhe surpreendeu?
Sutcliffe - Eu não conhecia inteiramente a história da doença do Freddie e de sua morte. Para mim, está claro que é uma das histórias mais importantes sobre eles. Eu sabia alguma coisa sobre o assunto, mas foi interessante para mim, uma experiência estranha. Quando entrevistei Brian [em 1991] – o que aconteceu oito ou nove meses antes de Freddie morrer –, fiz perguntas sobre os muitos rumores que havia na época: “Freddie está ok? Ele está bem ou está doente?”. E o Brian mentiu para mim, dizendo que Freddie estava bem, que não havia com que se preocupar.

G1 - Qual foi sua reação ao saber da verdade?
Sutcliffe - O estranho para mim é que você normalmente odeia quando mentem para você, mas eu acho que Brian estava absolutamente certo ao mentir para mim. Eu o admiro, foi uma boa coisa: uma desonestidade completamente justificável, porque Freddie não queria que isso se tornasse público. Mas o que mais me impressionou, durante as pesquisas que fiz sobre a sequência de eventos da época, foi a coragem que Freddie demonstrou. Quando estava muito perto da morte, mesmo assim ele ainda queria cantar, praticamente com o último suspiro que existia em seu corpo. Algo muito tocante – e como se a música fosse seu sangue vital, e ele provou isso.
G1 - O que você planeja fazer nesta quinta-feira, 24 de novembro, quando se completam 20 anos da morte de Freddie Mercury?
Sutcliffe - Oh, sério?! Eu tinha me esquecido [da data], não tinha me dado conta! Eu quero ter bons pensamentos sobre Freddie, que merece bons pensamentos de todos nós. Ele era um homem verdadeiramente maravilhoso e exótico, muito talentoso, as pessoas o amavam. Mas Freddie também era muito corajoso. O preconceito dizia que, se você fosse gay, você não poderia ser corajoso. Mas ele provou que, sim, você pode enfrentar uma das piores coisas que pode acontecer uma pessoa: uma doença que mata gradualmente e dolorosamente, ao longo de dois ou três anos. Uma doença que, basicamente, devora o corpo e mata. E ele a enfrentou, com uma coragem incrível. Ele estaria [hoje] com certeza sorrindo e tocando. O maior show do paraíso (risos)... Isso lhe parece bom?
G1 - Talvez. Mas com quem ele estaria tocando, se fosse o caso, no paraíso?
Sutcliffe - Quer saber com quem? Com Jimi Hendrix, de quem era um tremendo fã. Assim que soube da morte de Jimi Hendrix [em 1970], Freddie teve de sair do trabalho, em um pequeno mercado em Londres, e voltar correndo para casa, porque não conseguia continuar. Brian May me contou que tudo que havia no flat de Freddie, naquela época, remetia a Jimi Hendrix. Havia pinturas na parede e várias outras coisas. Freddie era um bom artista e fazia ele mesmo essas pinturas.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Massa se diverte com jornalistas no kart antes de acelerar em Interlagos

Correndo o risco de fechar uma temporada sem um pódio desde sua estreia na Ferrari, em 2006, Felipe Massa tem sido alvo de algumas críticas da imprensa especializada, especialmente nas comparações feitas com seu companheiro de equipe, o bicampeão Fernando Alonso. Para mostrar que ser comparado a alguém de alto nível não é fácil para ninguém, nem mesmo para alguém que, como ele, já passou perto de ser campeão mundial, Felipe trocou neste ano o tradicional almoço pré-GP com os jornalistas por uma corrida de kart na conhecida pista da Granja Vianna, nos arredores da capital paulista. Andando cerca de um segundo por volta mais veloz em relação aos que marcavam os melhores tempos, o piloto da Ferrari se deu ao luxo de largar em 26º e último lugar, para ganhar a corrida com 36 segundos de vantagem. Mas, como bom anfitrião, não se incluiu na premiação. O GLOBOESPORTE.COM participou do desafio.
As atividades de pista começaram com um treino livre, já que alguns dos jornalistas presentes tinham pouca intimidade com os karts de 13 cavalos de potência, similares aos disponibilizados pelo circuito em suas baterias de aluguel. De bom humor, Felipe observou tudo à distância, mas vestiu o macacão para participar do treino classificatório. Depois de marcar a melhor volta, o brasileiro tratou de ajudar quem encontrava pelo caminho, dando dicas de traçado a quem conseguia segui-lo por pelo menos uma volta. Foi o caso do repórter do GLOBOESPORTE.COM, que aproveitou a aula prática para cravar a pole position com um tempo inferior a 1m06s. Isso porque Felipe, 1s6 mais rápido, preferiu largar da última posição.

Felipe Massa largou no fim do grid e deu uma aula de pilotagem aos jornalistas (Foto: Ney Messi / MF2)
Se algum jornalista guardava debaixo do capacete a pretensão de se gabar que já andou na frente de Felipe Massa, a alegria durou apenas três voltas. Foi o tempo que o piloto levou para alcançar os líderes, que protagonizavam uma bela disputa pela vitória. Sem muito esforço, o dono do kart número 6 – o mesmo usado por ele na Fórmula 1 – negociou melhor as ultrapassagens sobre os retardatários, que já apareciam pela frente, e passou a ditar o ritmo da prova. Nada que diminuísse o entusiasmo dos cinco jornalistas-pilotos que se alternaram na segunda posição (ou na ‘liderança virtual’) durante a prova.
Exatamente na metade da corrida, o inesperado aconteceu: uma pancada de chuva caiu sobre o kartódromo, deixando a pista muito escorregadia. Os tempos de volta subiram quase 30 segundos e as rodadas foram inevitáveis. Entre os profissionais da imprensa, não houve quem escapasse de um erro no traçado sinuoso e com pouquíssima aderência por causa da água no asfalto. Após cair para a terceira posição por causa de uma escapada, o repórter do GLOBOESPORTE.COM pensou em preservar o provável pódio e lembrou-se de uma frase que ficou famosa na época em que Jean Todt, hoje presidente da Federação Internacional de Automobilismo, era o diretor esportivo da Ferrari: ‘tragam as crianças para casa’. Na verdade, um código estabelecido pelo time para que os pilotos não arriscassem mais até o fim da corrida, com o intuito de completar a prova. E assim foi, com muito cuidado, até a bandeirada.

Massa entregou os troféus aos três primeiros e subiu ao pódio com os jornalistas (Foto: Ney Messi / MF2)
Felipe Massa entregou os troféus aos três primeiros colocados e aproveitou para dar a sua visão sobre o momento crucial da corrida.
- Foi muito divertido. Dei algumas dicas de traçado nos treinos e vi que funcionou para alguns, é legal isso. Mas na hora da chuva a corrida ficou mais animada, era uma rodada atrás da outra. É até bom, para vocês verem o que a gente passa quando isso acontece na Fórmula 1 – disse o piloto, sem disfarçar o sorriso causado pela situação.
Questionado sobre a possibilidade de chuva também no dia do 40º GP do Brasil de Fórmula 1, no próximo domingo, Felipe minimizou a dificuldade causada pelo clima, e prometeu manter sua busca pelo seu melhor resultado no ano.

- São Paulo é assim, tudo pode mudar de uma hora para outra. Tratando-se de Interlagos, tudo pode acontecer. Com ou sem chuva, quero fazer o meu melhor diante da torcida – afirmou o piloto, que em 2008 venceu em Interlagos numa condição semelhante à da prova festiva de kart, quando a chuva, que já havia adiado a largada em dez minutos, tornou a aparecer nas voltas finais.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Estreia de 'Amanhecer' no Brasil tem maior público da história

“Amanhecer – Parte 1” teve o maior público de um final de semana de estreia da história do cinema no Brasil. Segundo dados da assessoria de imprensa da distribuidora Paris Filmes, 1,721 milhão de pessoas assistiram à continuação da saga Crepúsculo entre sexta-feira (18) e domingo (20).
O público superou o recorde de “Homem Aranha 3” – que teve 1,714 milhão de espectadores no final de semana do lançamento, em 2007. Ainda de acordo com a assessoria da Paris Filmes, a estreia também superou o número de salas. O filme está sendo exibido em 1.102 salas em todo o Brasil.
O filme, quarta e penúltima parte da saga, é novamente protagonizado pelos jovens Kristen Stewart (Bella), Robert Pattinson (Edward) e Taylor Lautner (Jacob). A história gira em torno do casamento de Bella e Edward, o iminente nascimento de sua primeira filha e a eterna luta de vampiros e lobisomens.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Britney Spears vai fazer sua segunda apresentação com a turnê Femme Fatale no Brasil

O show começa às 22h e tem o término previsto para as 23h30. Segundo o site ClimaTempo, não existe possibilidade de chuva durante a apresentação e a temperatura na capital paulista deve ficar entre a mínima de 11ºC e a máxima de 24ºC.
Para chegar até o Anhembi, os fãs da cantora norte-americana que optarem pelo transporte público podem acessar o site da SPTrans (www.sptrans.com.br) e consultar rotas e linhas especiais de transportes coletivos antes e após o show.
Outra opção é usar um dos 1,5 mil táxis credenciados para atender o público. Na operação, os veículos estarão localizados no entorno do evento e serão organizados pelo Departamento de Transportes Públicos (DTP) e pela SPTrans. Haverá dois locais de embarque e desembarque na Avenida Olavo Fontoura: no sentido da Praça Campo de Bagatelle, entre os portões 2 e 36; e no sentido da Ponte da Casa Verde, entre os portões 1 e 2.
Desde as 20h da última quinta-feira (17) algumas vias já estão interditadas. A Rua Professor Milton Rodrigues, no sentido Marginal e a faixa da direita da Avenida Olavo Fontoura, sentido Santana. As interdições duram até as 3h de sábado (19).
Britney Spears - Femme Fatale
Local: Anhembi - Avenida Olavo Fontoura - Santana - São Paulo - SP
Data: 18 de novembro de 2011
Horário do show: 22h
Duração do show: aproximadamente 1h30
Classificação etária: Não será permitida a entrada de menores de 12 anos; 12 a 14 anos acompanhados dos pais ou responsáveis; e a partir de 15 anos desacompanhados.
Capacidade: 35 mil pessoas
Há acesso para deficientes

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

'Foi tudo, né bebê?', diz Ellen Jabour após ficar com Pe Lanza no SWU

Parece que a noite deste segunda-feira, 14, rendeu mesmo para Ellen Jabour. A apresentadora foi ao SWU, em Paulínia, São Paulo, onde trocou beijos com Pe Lanza, vocalista do Restart. Ellen só acordou por volta das 16h, conforme contou no Twitter. "Bom dia! Acabei de acordar... A noite do rock foi tudo, né bebê ?!!", escreveu ela, 14 anos mais velha que Pe Lanza - ele tem 19 e ela, 33.
A apresentadora e o cantor estavam entre os assuntos mais comentados no Twitter nesta terça, 15. Até a ex-namorada de Pe Lanza, a atriz Giovanna Lancellotti, riu das piada sobre os dois. Giovanna respondeu os posts de Hugo Gloss e do marido de Cleo Pires, João Vicente. Hugo Gloss postou: "Minha gente, eu ainda não consigo acreditar que Ellen Jabour pegou Pe Lanza, rs… Depois do Santoro a pessoa foi ladeira abaixo…Agora quero Gi Lancellotti e Santoro! alockaaaa". E Giovanna logo se pronunciou: "@HugoGloss HAHAHHAJAAJ VOCE É DEMAIS! te amo!"
"Pe lanza ficou com a Ellen Jabur, vamos aguardar o @rafinhabastos acordar pra dizer: comeria ela e o bebê", escreveu João Vicente. Logo em seguida, Giovanna respondeu com risadas: "@JoaoVicente27 HAHAHAHAHAHAHAHA".